Parece que não aconteceu nada, mas ao mesmo tempo aconteceu muita coisa. Digamos que eu me perdi no tempo e minha vida tá uma zona. Perdi o controle total da organização. Neste momento eu deveria estar fazendo trabalho da faculdade ou assistindo alguma aula do curso online, mas não. Na verdade estou aqui escrevendo no blog. Sempre que eu passo um tempo sem escrever por aqui eu digo que sinto falta de escrever por aqui.

E é verdade! Acontece que meu humor nos últimos meses não está dos melhores, andei percebendo um certo padrão de: estar super empolgada com um projeto e logo depois não estar mais empolgada. Isso passou a se tornar mais frequente e estou um pouco incomodada com isso. E muitas das vezes ocorre de eu querer algo material como forma de compensar a minha empolgação. Exemplo: querer muito passear todo fim de semana, logo depois desanimo, logo depois quero comprar uma bicicleta pois sei que se eu tiver aquilo, estarei mais motivada ou é a solução para eu sair. Grande parte das vezes, não é a solução.

Sabe aquilo de querer sempre algo e quando você consegue, fica de olho em outra coisa? É muito chato.

Pois bem, vamos deixar de lado as reclamações e lamentações. Isso eu, espero, conseguir tratar na terapia =) que aliás, decidi começar. Tentar mais uma vez, vamos ver no que dá.

ESTÁGIO

Eu consegui um estágio! O alívio que foi quando finalmente consegui algo na área e logo no segundo ano de faculdade! Na graduação de turismo eu tinha conseguido somente no último período da faculdade e nem fiquei por muito tempo :/ É muito bom trabalhar e ter o salário bonitinho na conta final do mês :’) ~choro de emoção.

PC NOVO

Finalmente troquei o computador por um bem bom. A sensação de ter um computador funcionando perfeitamente é simplesmente incrível! Eu tive que comprar o tal notebook gamer e fico zoando sempre que eu tenho uma super máquina capaz de levar pra lua. risos. Mas, pelo menos o design dele é bem discreto. Ainda não consegui usar os pacotes da Adobe, mas tô confiante que vai funcionar perfeitamente.

TROQUEI DE FACULDADE

Quando me mudei pra São Paulo não contava com a possibilidade de mudar de faculdade, mas mudei. Foi uma decisão cheia de altos e baixos, meu namorado tinha que aturar meus choros e eu falando que não seria mais a mesma coisa. E em outros momentos eu ligando pra minha mãe pra gente planejar onde eu ia estudar, se era viável ou não e se adaptava ao estágio. No final das contas, só teve vantagens =) chorar no processo faz parte né. Mas a ansiedade se aproveita.

FUI MORDIDA POR UM CACHORRO

Certeza que esse acontecimento foi marcante nos últimos meses, até porque eu não consigo mais passar nem perto de um cachorro na rua. Por mais inofensivo que ele seja.

Estava eu dobrando a esquina na rua de casa, quando um cachorro dentro da casa de alguém começa a latir. Normal. Conforme vou andando na rua, outros cachorros das casas vizinhas também começam a latir e, de repente, um monte de latidos de cachorros. 

Até eu chegar na metade da rua e ver dois cachorros na rua. Um devia ser vira-lata, estava deitado. O outro devia ser de uma raça de cachorros peludinhos e branquinhos. Na real ele estava encardido pois aparentemente não tomava banho há tempos. Eu sempre o chamo de branquinho, enfim, os dois cachorros começam a latir. O vira-lata continua deitado latindo e me encarando. O branquinho está em pé, latindo e me encarando também.

Em minhas caminhadas indo para a escola quando adolescente me ensinaram a não encarar cachorros na rua, senão eles atacam. Até porque quase fui atacada por um quando o encarei. Segui em frente, olhando firme para o me caminho e sem encarar o cachorro. Fui andando rápido, mas não tão rápido a ponto de ele achar que eu tava corredo para ele não correr atrás de mim. Eu achei que era só seguir em frente toda vida, sem olhar para trás que estaria tudo bem.

E o disgramado veio de lá do outro lado da rua e mordeu meu tornozelo. Depois saiu rápido e voltou para onde ele tava. Meu grito instantâneo na rua não resolveu pois eu estava sozinha.

Não foi uma mordida grande, apenas saiu pouco sangue e nem furou. Mas foi o suficiente para eu desviar de qualquer cachorro que estiver na rua, mesmo de coleira e o mais dócil que for. No momento só confio na Amora, a cachorrinha que está morando com a gente agora.